terça-feira, 21 de outubro de 2014

O Encontro do Século - Smith e Marx


Dica de Filme - A Dama de Ferro

Por Matheus Fagundes Siqueira

    Direção: Phyllida Lloyd
    Elenco: Meryl Streep, Jim Broadbent, Richard E. Grant, Anthony Head
    Nome Original: The Iron Lady
    Ano: 2011
    Duração: 105 min
    País: Reino Unido
    Classificação: 12 anos
    Gênero: Drama


  • Sinopse:
    A Dama de Ferro apresenta a história de Margaret Thatcher usando a velha fórmula de mostrar a protagonista já idosa e, a partir de suas lembranças, exibir seus feitos do passado. Enquanto se atém aos dois fatos mais marcantes do governo Thatcher, a crise e a guerra, A Dama de Ferro se sai bem
    Os principais eventos do final dos anos 70 e da década seguinte até são apresentados, com rápidas citações e cenas reais da época, captadas pela TV. Era um cenário bem diferente do atual, onde o duelo capitalismo x socialismo ainda imperava. A crise econômica vivida pela Inglaterra é simplificada e até bem apresentada através de comparações envolvendo responsabilidade fiscal (assunto macro) com orçamento doméstico (assunto micro). Tudo para aproximar o espectador a um tema dificil, de forma a também justificar sua baixa popularidade imediata. Situação revertida logo em seguida, com o sucesso na Guerra das Malvinas e a imediata consagração patriota.

    Durante 11 anos e meio, Thatcher se manteve no cargo de Primeira Ministra britânica. Ela quebrou barreiras de gênero e classe, fazendo com que um mundo dominado pelos homens parasse para ouvir o que dizia, inicialmente com a voz estridente, mas sempre com muita garra, convicção e certeza do que almejava. Nesse período, ela comandou a Inglaterra com mãos de ferro e enfrentou uma série de importantes decisões.

    Filha de comerciante, Margaret nunca teve vergonha de suas origens e sempre preferiu os debates políticos às tarefas delegadas para as mulheres. E com o objetivo de trilhar seu próprio caminho e fazer a diferença no mundo, decidiu começar sua carreira nesse universo tão masculino. Sempre com o apoio de seu marido, Denis Tatcher.

    Trailer Legendado:

Biografia:
13/10/1925, Grantham, Inglaterra
08/04/2013, Inglaterra

"Se meus críticos me vissem andando sobre as águas do rio Tâmisa, diriam que é porque eu não sei nadar." A tirada espirituosa de Margaret Thatcher nos dá uma dimensão das dificuldades que a poderosa primeira-ministra enfrentou ao governar o Reino Unido com mão de ferro.
Nos anos 1950, Margaret Thatcher especializou-se em direito tributário. Em 1959 foi eleita para a Câmara dos Comuns. Dois anos depois, tornou-se Secretária de Estado para Assuntos Sociais e, no início dos anos 1970, foi nomeada Ministra da Educação, durante o mandato de Edward Heath.
Em 1979, o Partido Conservador ganhou as eleições por ampla margem de votos. Margaret Thatcher tornou-se a primeira mulher a ser eleita primeira-ministra no Reino Unido e em toda a Europa.
Governou com pulso firme até 1990, ganhando o apelido de "Dama de Ferro", por suas posturas inflexíveis. Conseguiu bons indicadores econômicos, com o controle da inflação e a valorização da moeda. No entanto, não pôde evitar o aumento do desemprego.

Em 1982, Thatcher envolveu-se na Guerra das Malvinas, o que aumentou sua popularidade. Nesse ano foi reeleita por uma ampla margem de votos.

Margaret Thatcher, desde os 83 anos, sofria de demência, segundo sua filha, Carol: "Nos piores dias, mamãe dificilmente consegue se lembrar do começo de uma frase no momento em que a termina."
Em 8 de abril de 2013, a Dama de Ferro morreu após um derrame.

Tatcherismo:
Como primeira-ministra, ela estava determinada a moralizar as finanças públicas, e partiu firmemente para a redução do papel do Estado e para o incentivo ao livre mercado.

O controle da inflação era uma meta central do governo, que introduziu um corte radical nos gastos e nos impostos. Thatcher privatizou empresas estatais, fomentou a compra de casas populares e aprovou leis para coibir a militância sindical, segundo a agência BBC.

As novas políticas monetárias fizeram do centro financeiro de Londres um dos mais vibrantes e bem-sucedidos do mundo.

Nos primeiros anos de seu mandato, foi superada a marca de três milhões de desempregados, marca semelhante à dos tempos da Grande Depressão, nos anos 1930, e cresceram o mal-estar social e os confrontos com os sindicatos, contra os quais declarou uma guerra sem quartel.

Para seus críticos, Thatcher foi uma política que colocou o livre mercado acima de tudo. Foi acusada por muitos de deixar que parte da população pagasse o preço por iniciativas que aumentavam o desemprego e geravam distúrbios sociais.

Para seus simpatizantes, a ex-premiê reduziu o tamanho de um Estado inflado e a influência dos sindicatos, além de restaurar a força britânica no mundo.

"Gostemos ou não, Margaret Thatcher mudou a economia britânica para sempre. E também mudou a maneira de pensar dos britânicos sobre o dinheiro, o capitalismo e a empresa. Cameron e Blair herdaram isso", explicou Tony Travers, professor na London School of Economics.

Fontes:
http://www.guiadasemana.com.br/cinema/filmes/sinopse/a-dama-de-ferro
http://educacao.uol.com.br/biografias/margaret-thatcher.jhtm
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-127404/criticas-adorocinema/
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/04/veja-o-legado-de-margaret-thatcher-para-economia-britanica.html

Dica de Filme

A Grande Virada , o filme conta a historia de uma empresa afetada pela crise mostrando a vida de três executivos durante e após da crise, filme interessante pois aborda aspectos do trabalho contra os valores pessoais e as mudanças no mercado.


PIB da China cresce 7,3% no 3º trimestre, a menor alta em 5 anos

 Por Matheus Fagundes Siqueira
O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da China desacelerou no terceiro trimestre, ficando em 7,3%, o mais baixo em cinco anos, apesar de os economistas ressaltarem uma estabilização da segunda potência econômica mundial.Segundo dados do Escritório Nacional de Estatísticas (ONS), o PIB chinês registrou uma expansão de 7,3% entre julho e setembro, o nível mais baixo desde o primeiro trimestre de 2009. No segundo trimestre, o crescimento foi de 7,5%.O dado do terceiro trimestre é superior à média de 7,2%, prevista por um painel de 17 analistas entrevistados pela AFP.Nos primeiros nove meses, a economia chinesa cresceu 7,4%, segundo ONS, abaixo da meta do governo de 7,5% para o ano.A economia chinesa acusa uma redução da bolha imobiliária, os efeitos de uma vasta campanha anticorrupção e a fragilidade da demanda da Europa.¹
“O crescimento está dentro do intervalo apropriado e os níveis de emprego estão estáveis. Apesar da queda no ritmo de crescimento, a economia funciona bem e caminha para a direção e o objetivo esperados”, afirmou hoje o porta-voz do Escritório Nacional de Estatísticas chinês, Shen Laiyun. Entretanto, ele também advertiu para as “numerosas pressões de baixa” que afetam a segunda economia mundial e citou em várias ocasiões o conceito de “nova normalidade”, ideia que o presidente Xi Jinping mencionou pela primeira vez para se referir à nova fase de crescimento da economia chinesa, significativamente menor do que as taxas anuais de 10% obtidas nas últimas décadas. Nessa nova fase, dizem os analistas, já não se consideram planos de estímulo. De fato, Pequim quer abandonar o modelo econômico baseado no crescimento a todo custo para alcançar outro mais sustentável em que o consumo interno e o setor privado desempenhem um papel mais importante em detrimento do investimento estatal.²

Após um crescimento de 7,7% em 2012 e 2013 - um nível que não se via desde 1999 - os analistas entrevistados pela AFP preveem um crescimento este ano de 7,3%, o que será o pior resultado do país em um quarto de século.
Outros dados divulgados juntos com o relatório do Produto Interno Bruto (PIB) nesta terça-feira mostraram que a produção industrial subiu 8% em setembro sobre um ano antes, contra expectativa de alta de 7,5% e ante mínima de seis anos em agosto de 6,9%. "O dado é um sinal animador, que permite prever uma retomada econômica no último trimestre do ano", segundo os economistas do banco japonês Nomura.
As vendas no varejo avançaram 11,6% em setembro sobre o ano anterior, ante previsão de analistas de avanço de 11,8% e de 11,9% no mês anterior.
Em compensação, o consumo das famílias desacelerou no mês passado, crescendo 11,6%, depois do +11,9% registrado em agosto.
Quanto aos investimentos em capital fixo - que refletem os gastos na infraestrutura - cresceram 16,1% nos primeiros nove meses de 2014, um dado inferior às expectativas do mercado. O índice Xangai Composto, da Bolsa de Xangai, caiu 0,72%, a 2.339,66 pontos, o Kospi, da Bolsa de Seul, teve baixa de 0,77%, a 1.915,28 pontos, e o Nikkei 225, da Bolsa de Tóquio, recuou 2,03%, a 14.804,28 pontos.
O preço das ações japonesas caiu com os investidores buscando realizar lucros depois da alta de 3,98% do pregão de ontem, motivada por rumores de que o fundo de pensão do governo vai aumentar a compra de ações. A única exceção foi o índice Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, que ficou praticamente estável, com leve variação positiva de 0,08%, a 23.088,58 pontos.

Contudo, a retração do setor imobiliário, que se agravou nos últimos meses e que representa aproximadamente 30% do PIB, voltou a afetar negativamente o crescimento.

“A desaceleração do setor imobiliário, a moderação dos investimentos e um ligeiro descenso da produção industrial provocaram essa desaceleração”, explica Yolanda Fernández, economista-chefe do Banco Asiático de Desenvolvimento.

“A economia chinesa teve o crescimento mais fraco desde 2009”, afirma em nota Amy Yuan Zhuang, analista da Nordea, que previa alta de 7,4% no terceiro trimestre. “O crescimento desacelerou em relação aos 7,5% vistos no segundo trimestre, o que coloca em xeque a capacidade da China de atingir a meta de crescimento de 7,5%”.Apesar disso, Amy Zhuang vê poucas chances de que os dados motivem um corte de juros pelo Banco do Povo da China (Pboc, o Banco Central do país) ou uma redução da taxa de compulsório dos bancos, como forma de incentivar a economia.

“O crescimento fraco provavelmente vai desencadear medidas de estímulo de pequena escala”, diz a analista. “A meta crucial de Pequim, que é criar 10 milhões de empregos este ano, já foi atingida. Além disso, o primeiro-ministro Li Keqiang tem reiterado que um crescimento pouco abaixo da meta seria aceitável”.³
Em março, o primeiro-ministro chinês Li Keqiang fixou uma meta de crescimento de 7,5% para 2014. A menos de três meses do fim do ano, a taxa acumulada está em 7,4%. Li afirma que a prioridade são as reformas estruturais para conseguir um modelo sustentável a longo prazo e não parece disposto a um crescimento à base de investimento público. Não alcançar essa meta de crescimento seria algo histórico, não apenas porque nunca aconteceu, mas porque exemplificaria a mudança de paradigma de Pequim, que sempre primou pela qualidade em detrimento da quantidade.

Ma Xiaoping, uma economista do banco HSBC em Pequim, afirmou à AFP que a economia chinesa está se estabilizando, e que "atualmente não há um risco de uma queda acelerada do crescimento".

PIB: Valor de todos os bens e serviços produzidos em determinada área geográfica e eu um certo período de tempo. Calcula-se o PIB somando Consumo, Investimento, gastos do Governo mais o valor da Balança comercial. É a principal medida para avaliar o tamanho de uma economia e compará-la com outras.  Podemos comparar o crescimento da economia da China com  o Brasil, por exemplo, nos últimos anos o crescimento do PIB chinês em média foi de mais de 10,00% já o Brasil no máximo conseguiu 7,5% em 2010.

Fontes:
¹ http://exame.abril.com.br/economia/noticias/crescimento-da-economia-chinesa-e-o-mais-baixo-em-cinco-anos
² http://brasil.elpais.com/brasil/2014/10/21/economia/1413878192_937963.html
 http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/10/crescimento-do-pib-da-china-fica-em-73-no-3-trimestre.html
³ http://www.monitormercantil.com.br/index.php?pagina=Noticias&Noticia=160788&Categoria=FINANCEIRO

12 - Distribuição de renda na Economia Política Clássica de D. Ricardo

Por Economia Descomplicada
David Ricardo (1772-1823), foi um economista inglês, considerado como um dos fundadores da escola clássica da economia política.
Ricardo se preocupou com o processo de distribuição da renda dentro da economia,  argumentava que a renda era gerada pela produtividade do fator que cada indivíduo detinha. Ou seja, se uma pessoa detém como principal fator o trabalho, quanto mais especializada maior é o salário dela, quanto mais tecnológico um bem de capital maior o retorno financeiro que ele dá, quanto mais produtiva a terra de um fazendeiro maior é sua renda com ela.
Ricardo não só se preocupou com o processo de distribuição como também com o uso dessa renda, para ele a renda do trabalhador, seu salário, seria usado para consumo de subsistência, no caso da renda do capitalista, seu lucro, seria usado para consumo e acumulação de capital, e no caso da renda do proprietário de terras, a renda da terra, seria usada para consumo supérfluo.
Ricardo também utilizou a Lei de população de Malthus para explicar a tendência ao salário de subsistência no capitalismo, acreditava que se a oferta de trabalho fosse menor que a demanda por trabalho o salário aumentaria e com isso a população aumentaria, gerando maior oferta de trabalho tendo assim uma queda na demanda por trabalho até que a oferta e a demanda fossem iguais, fazendo com que o salário também caísse até chegar ao nível de subsistência.
Saiba mais: clique aqui

Semana Lixo Zero

Por Matheus Fagundes Siqueira

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promoverá o 2º Seminário “Campus Lixo Zero”nos dias 3 e 4 de novembro, no auditório Teixeirão, no Centro Tecnológico (CTC). A Semana Lixo Zero ocorrerá de 3 a 9 de novembro, em diversas cidades (Florianópolis, Tubarão, Joinville, Balneário Camboriú, São Paulo, Montevidéu, Porto Alegre e outras) e com diferentes temáticas sobre resíduos.  
Na UFSC, além do Seminário, ocorrerão também apresentações artísticas, oficinas de arte, mutirões e outras atividades. No seminário, estarão presentes especialistas da área de gestão de resíduos em universidades e serão discutidos os temas:
-Gerenciamento de resíduos laboratoriais e hospitalares em instituições de ensino;
-Implantação da coleta seletiva solidária;
-Elaboração e implementação de Política e Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos;
-Logística Reversa;
-Resíduos eletroeletrônicos;
-Resíduos do patrimônio etc. 
Instituto Lixo Zero Brasil:
O ILZB – Instituto Lixo Zero Brasil é movido pelo desafio de divulgar e promover o Conceito Lixo Zero através de ações mobilizadoras, contribuindo com o futuro da sociedade com competência, ética, cordialidade e respeito ao meio ambiente.
Acreditamos na construção de uma sociedade melhor,  com soluções sustentáveis para a gestão e gerenciamento dos resíduos sólidos.

O Instituto Lixo Zero Brasil é uma organização da sociedade civil autônoma sem fins lucrativos, sediada em Florianópolis, Santa Catarina, pioneira na disseminação do conceito e princípios Lixo Zero no Brasil.  Faz parte  da ZWIA – Zero Waste International Alliance (Aliança Internacional para o Lixo Zero) - www.zwia.org -, movimento internacional de organizações que disseminam o conceito e princípios Lixo Zero no Mundo. Está legitimado para representá-la no Brasil e articular, com as diversas organizações parceiras, ações relacionadas ao tema.
Base de Atuação
Dentre os Conceitos e Princípios Lixo Zero, o ILZB pauta-se por três princípios considerados fundamentais:
  • A responsabilidade do fabricante na  extremidade frontal do problema: a produção industrial  e design;
  • A responsabilidade política para  harmonizar a responsabilidade de ambos: Comunidade e  Indústria;
  • A responsabilidade da Comunidade na extremidade final do problema:  o consumo,  o uso e o descarte.
AÇÕES NORTEADORAS
  • DIVULGAR - O conceito e os princípios Lixo Zero;
  • ARTICULAR - Organizações nacionais e internacionais, Público local, Universidades, Profissionais, Órgãos governamentais, Pesquisadores e interessados no tema;
  • INSTRUIR - Formas de encaminhamento correto dos resíduos para reutilização e reciclagem (evitando a geração de lixo);
  • PROMOVER - Eventos, Mobilizações, Diálogos com a comunidade, Missões Lixo Zero (viagens de estudo)
Saiba mais:

Currículo de Ciências Econômicas - UFSC


Por Matheus Fagundes Siqueira

O Curso de Ciências Econômicas é um dos mais tradicionais cursos de graduação da UFSC. Começou a funcionar em 1943, antes mesmo da constituição da Universidade, e é a principal referência no ensino de Economia no estado de Santa Catarina.
A graduação permite o exercício de diversas funções, entre elas assessoria a empresas, atuação em órgãos públicos e em bancos de desenvolvimento, análise financeira, auditoria econômico-financeira e análise da conjuntura econômica.
A diversidade explica-se pelo fato do curso oferecer uma formação abrangente sobre a realidade econômica brasileira e mundial, envolvendo o aluno em debates e análises sobre os principais problemas econômicos da atualidade, como inflação, taxa de juros e de câmbio, emprego, distribuição de renda e acordos internacionais. Além disso, a partir da metade do curso o estudante recebe formação específica nas áreas em que tiver maior interesse, tais como Finanças, Análise de Investimentos e Economia Empresarial, Economia Industrial e da Tecnologia, Agroindustrial e Economia Regional; Economia Brasileira e Internacional; Economia Política e Evolução do Capitalismo Contemporâneo.
O curso de Ciências Econômicas da UFSC procura acompanhar as novas demandas feitas pela sociedade e pelo mercado de trabalho. As disciplinas optativas do curso permitem atender aos novos conhecimentos e aplicação da Ciência Econômica em novas áreas, como desenvolvimento ambiental, impactos econômicos e sociais da inovação tecnológica, e novas relações internacionais.
O candidato à graduação em Ciências Econômicas deve ter boa formação em disciplinas como matemática, estatística e econometria (aplicação de conceitos de estatística à análise de dados econômicos). O tratamento, análise e apresentação gráfica de dados são atividades rotineiras em diversas disciplinas do curso. Durante essas atividades, o aluno terá a oportunidade de comprovar a veracidade, ou não, de muitas das opiniões exibidas na mídia nacional sobre temas econômicos palpitantes.
O Curso de Ciências Econômicas da UFSC tem classificação de 5 estrelas pelo GE - Abril
Projeto Político - Pedagógico

Organograma do Currículo

Currículo do Curso

Informações Gerais



Disciplinas 1ª fase:

Introdução à Economia Wagner Leal Arienti e João Pedro Krutsch Neto

História Econômica Geral Samira Peruchi

Introdução à Estatística Adriano Borgatto

Matemática I Fernando Guerra




13ª SEPEX - Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC

Escrito por Matheus Fagundes Siqueira

Em decorrência da previsão de fortes chuvas para os próximos dias 18, 19 e 20 de outubro, a empresa contratada para a montagem dos pavilhões para a 13ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPEX) declinou do serviço.
Para viabilizar a realização do evento, os organizadores decidiram dividir as atividades em duas semanas.
De 22 a 25 de outubro ocorrerão os minicursos, conforme a programação já divulgada. Saiba mais
Entre os cursos, há temas relacionados à alfabetização, cinema, literatura, fisioterapia, gênero, culinária, educação, libras, games, bioética, astronomia, moda, filosofia, jornalismo, ciência, segurança alimentar, tecnologia, design e yoga.
De 29 de outubro a 1º de novembro acontecem as exposições de trabalhos nos estandes, além das atividades paralelas, como as apresentações artístico-culturais, competições e oficinas. Saiba mais
A montagem dos estandes acontecerá na quarta-feira, dia 29 de outubro pela manhã.
A solenidade de abertura será na quarta-feira, dia 29 de outubro, às 13:30 h, no palco principal da SEPEX.

Apresentações Artísticas-culturais
Feira de Artesanato
Cronograma da SEPEX 2014:
  • Cadastro de estandes e minicursos: 01 a 12 de setembro, no site inscricoes1.sepex.ufsc.br;
  • Inscrições para apresentações culturais: 01 a 12 de setembro pelo e-mail artistico.sepex@contato.ufsc.br;
  • Assinatura dos termos de compromisso e autorização de uso de espaço físico para minicursos: 01 a 12 de setembro (PROGRAD);
  • Divulgação da programação cultural: 22 de setembro;
  • Homologação de estandes e minicursos: 22 de setembro;
  • Assinatura dos termos de compromisso pelos coordenadores de estandes: 22 a 26 de setembro na PROEX;
  • Inscrição para participação em minicurso: 13 a 24 de outubro;
  • Realização da SEPEX:
    • 22 a 25 de outubro de 2014 – minicursos
    • 29 de outubro a 01 de novembro de 2014 – estandes, apresentações culturais, oficinas e competições
Horário de visitação:
  dia 29 de outubro das 13:30 as 19:00
  dias 30 e 31 de outubro das 09 horas as 19 horas
  dia 01 de novembro das 09 horas as 12 horas

O evento, que acontecerá com o tema “Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social” é uma oportunidade para que alunos e professores compartilhem conhecimentos desenvolvidos nas áreas de tecnologia, comunicação, cultura, ambiente, trabalho, direitos humanos, educação e saúde.
Outra característica da Semana é a oferta de cursos de breve duração. Com número limitado de vagas, eles são gratuitos e abertos à comunidade. Além de professores,
estudantes da pós-graduação e técnico-administrativos, pessoas externas à Universidade e alunos da graduação também podem oferecer minicursos, contanto que sejam supervisionados por um professor da UFSC.


Inscrições: 

Estão abertas as inscrições para participar dos minicursos.
Acesse inscricoes1.sepex.ufsc.br, atualize seus dados cadastrais, consulte a lista de minicursos disponíveis e faça sua inscrição.
Os minicursos são gratuitos e com número limitado de vagas.
Para receber o certificado de participação, é obrigatória a inscrição prévia no minicurso e a assinatura na lista de presença.

A SEPEX:
A Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC é um dos maiores eventos de divulgação científica de Santa Catarina.
Desde 2000 o encontro reúne trabalhos desenvolvidos na Universidade em uma mostra científica aberta ao público, montada em frente à Reitoria, no campus da Trindade, em Florianópolis (SC). São aproximadamente 200 estandes com projetos nas áreas de comunicação, cultura, educação, tecnologia, ambiente, trabalho, direitos humanos e saúde. Visitam o pavilhão da SEPEX mais de 50 mil pessoas.
São também realizados durante a SEPEX minicursos abertos à comunidade, palestras e eventos paralelos, como o Seminário de Iniciação Científica.


Desde 2009 a SEPEX ocorre na terceira semana de outubro, integrada à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, promovida pelo Minstário de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Fonte:
http://sepex.ufsc.br/
http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2014/10/13-sepex-oferece-vagas-gratuitas-para-100-minicursos-em-florianopolis.html
http://noticias.ufsc.br/2014/09/sepex-2014-inscricoes-para-atividades-culturais-e-cadastros-para-estandes-e-minicursos-seguem-ate-sexta-feira/



Economista Jean Tirole, ganha o Nobel de Economia de 2014

Escrito por Matheus Fagundes Siqueira


O Nobel da Economia é a principal premiação internacional para os pesquisadores da área, é o único prêmio que não foi instituído por Alfred Nobel, mas sim pelo Banco Central da Suécia em 1968.

O economista francês Jean Tirole, escolhido para o Prêmio Nobel de Economia de 2014, anunciou a Academia Real das Ciências da Suécia, nesta segunda-feira (13/10/2014), ele é laureado por pesquisar como mercados com poucas multinacionais dominantes podem ser entendidos e regulados, é um reconhecimento às importantes contribuições teóricas do economista francês em várias áreas, mas “acima de tudo ao seu esforço para a compreensão e a regulação de setores dominados por poucas empresas muito poderosas ou por um monopólio” . É a primeira vez, desde 1999,quando foi laureado o canadense Robert Mundell, que o Nobel da Economia não vai para um americano.

Pelo segundo ano consecutivo, a academia sueca premiou economistas críticos ao pressuposto dos mercados eficientes defendido por pesquisadores da Universidade de Chicago, tradicionalmente acolhidos nas premiações da instituição.

O francês afirmou à agência France Presse que o Nobel de Economia era uma "grande surpresa" e que estava muito alegre. "Você não é um juiz muito bom dos próprios trabalhos, então não é algo que eu esperava", disse Tirole.

O economista é diretor científico de economia industrial da Universidade de Toulouse e obteve seu PhD no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), localizado em Massachusetts, nos Estados Unidos (MIT).

“Jean Tirole é um dos economistas mais influentes do nosso tempo. Ele fez contribuições teóricas importantes a várias áreas, mas, principalmente, ele esclareceu como entender e regular setores com algumas poucas empresas. Tirole recebe o prêmio deste ano por sua análise do poder e regulação de mercado”, diz a Real Academia Sueca de Ciências. Ele contribuiu especialmente para a compreensão de como os setores econômicos com poucas empresas multinacionais dominantes podem ser compreendidos e regulados.

Tirole, 61 anos, é pesquisador na Universidade de Toulouse (sul da França) desde os anos 1990, após uma passagem pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) dos Estados Unidos.


Estudos:
"Muitas indústrias estão controladas por um pequeno número de grandes empresas ou por um monopólio. Tais mercados podem gerar resultados indesejáveis, como preços mais elevados dos que justificam os custos ou empresas empresas improdutivas que sobrevivem para impedir a chegada de empresas novas e mais produtivas empresas", explicou o júri, para ilustrar a importância das regulações nas economias nacionais, objeto dos estudos de Tirole.
"A melhor regulação ou política em termos de concorrência deve ser cuidadosamente adaptada às condições específicas de cada setor. Em uma série de artigos e livros, Jean Tirole tem apresentado um marco geral para conceber tais políticas e a aplica a uma série de setores, que vão das telecomunicações ao bancário", resume a Real Academia de Ciências.
"Inspirados por estas novas perspectivas, os governos podem estimular de uma maneira melhor as grandes empresas a ser mais produtivas e, ao mesmo tempo, impedir que prejudiquem os concorrentes ou os consumidores", completa a nota da Academia.

Livres de regulação, os setores monopolizados produzem resultados com frequência “socialmente indesejáveis”, entre eles preços exageradamente elevados em relação aos custos ou empresas improdutivas que só sobrevivem por meio do bloqueio do ingresso de concorrentes novos e mais produtivos. A análise do economista sobre as empresas com grande poder de mercado propõe caminhos para o governo lidar com fusões e cartéis e regular os monopólios. Sugere a adaptação meticulosa da regulação às condições específicas de atuação de cada setor, do financeiro ao de telecomunicações.
O domínio do mercado por monopólios ou oligopólios é uma característica central da economia contemporânea. A autorregulação pretendida pelo neoliberalismo é irrealizável, na definição do Prêmio Nobel Joseph Stiglitz, e a única alternativa é a regulação promovida pelo Estado.


Premiação anos anteriores:

Em 2013
No ano passado, foram premiados os economistas norte-americanos Eugene F. Fama, Lars Peter Hansen, da Universidade de Chicago, e Robert J. Shiller, da Universidade de Yale, por seu trabalho pioneiro em identificar as têndencias nos mercados financeiros.

Veja a lista dos últimos ganhadores:

2013: Eugene F. Fama, Lars Peter Hansen, da Universidade de Chicago, e Robert J. Shiller (EUA)

2012: Alvin E. Roth (EUA) e Lloyd S. Shapley (EUA)

2011: Thomas Sargent (EUA) e Christopher Sims (EUA)

2010: Peter Diamond e Dale Mortensen (EUA), Christopher Pissarides (Chipre-GB)

2009: Elinor Ostrom e Oliver Williamson (EUA)

2008: Paul Krugman (EUA)

2007: Leonid Hurwicz, Eric Maskin e Roger Myerson (EUA)

2006: Edmund S. Phelps (EUA)

2005: Thomas C. Schelling (EUA) e Robert J. Aumann (EUA-Israel)

2004: Finn Kydland (Noruega) e Edward Prescott (EUA)

2003: Robert F. Engle (EUA) e Clive W.J. Granger (GB)

2002: Daniel Kahneman (Israel-EUA) e Vernon L. Smith (EUA).

Fontes:
http://www.dw.de/jean-tirole-%C3%A9-pr%C3%AAmio-nobel-de-economia-2014/a-17993513
http://www.nobelprize.org/nobel_prizes/economic-sciences/laureates/2014/tirole-facts.html
http://www.cartacapital.com.br/revista/822/antimonopolio-4807.html
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2014/10/13/internas_economia,452139/frances-jean-tirole-vence-o-nobel-de-economia-por-estudo-sobre-o-mercado.shtml
http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/10/pesquisa-do-nobel-de-economia-trata-da-regulacao-dos-mercados.html

14 - Teoria da renda diferencial da terra: qual significado econômico?

Escrito por Café com Economia

Durante o percurso da humanidade, a terra exerceu e exerce um papel intrínseco na sociedade, tanto na realidade agrária quanto urbana. Portanto, para o entendimento da modernização, a reprodução capitalista atual e o seu significado econômico, a Teoria da renda diferencial da renda é de extrema importância. 
Muitos estudaram o seu conceito, mas selecionamos os três autores essenciais pela contrução da teoria: Adam Smith, Thomas Robert Malthus e David Ricardo.

ADAM SMITH
Para Smith, o desenvolvimento das sociedades passa, impreterivelmente, pela renda da
terra. E esse é o único mecanismo capaz de garantir riqueza. Segundo ele, o Estado deveria submeter-se ao inexorável direito de propriedade privada da terra. Ademais, a localização e a fertilidade são fatores variáveis e responsáveis pela renda. Para ele, quanto maior a procura por certo produto, maior seria o seu preço. O valor mínimo cobrado seria aquele necessário aos salários dos trabalhadores e a geração de lucro. Smith considerava que a cada melhoria na economia e no aperfeiçoamento das forças produtivas gerariam um aumento na renda da terra, direta ou indiretamente. 

THOMAS MALTHUS
Após observar o crescimento da população mundial, Malthus constatou em sua teoria que a produção de alimentos crescia em progressão aritmética, enquanto a população em progressão geométrica. Ou seja, em um certo momento não haveria recursos suficientes para tamanha demanda, causando assim uma valorização e disputa pela terra – a fonte dos alimentos e recursos. Em relação às causas que tendem a diminuir a renda da terra, Malthus esclarece que são exatamente opostas às que aumentam a renda, ou seja, “a diminuição do capital, a diminuição da população, um sistema ruim de cultivo e um baixo preço de mercado de produtos agrícolas” (MALTHUS, 1996, p. 105).

DAVID RICARDO
Embasado principalmente nas teorias de Malthus, David estabeleu a “Lei da Renda Fundiária”. Nesta, explica-se que devido a diferença de fertilidade entre as terras, pode-se diferenciar seu valor. Logo, o maior preço era ordenado a partir da melhor terra. Assim, os produtos das terras férteis são produzidos a menor custo que os demais, porém são vendidos com o mesmo valor, gerando o lucro.

Fontes: 
SECHACZEWSKI, Antonio. Renda diferencial, renda absoluta e progresso técnico na agricultura. Acesso em: 29 set. 2014. Disponível em: <www.cebrap.org.br/v2/files/upload/biblioteca_virtual/renda_diferencial_renda_absoluta.pdf>.
ALVAREZ, Ricardo. Renda da terra: contexto. Blog Controvérsia. Acesso em: 28 set. 2014. Disponível em: <http://www.controversia.com.br/blog/renda-da-terra-contexto-historico/>.
COSTA, Sandra. Renda da terra. UNIAVP Acesso em: 28 set. 2014. Disponível em: <http://www1.univap.br/~sandra/arenda.pdf>.
CARCANHOLO, Reinaldo A.. Renda da terra: uma concreção teórica necessária. Revista de Economia Política. Acesso em: 27 set. 2014. Disponível em: <http://www.rep.org.br/PDF/16-6.PDF>.

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26 - Crise econômica: tendência a queda da taxa de lucro.

Escrito por EconoMidia


A lei de tendência a queda da taxa de lucro é tida por Marx e seus seguidores como a principal lei econômica tendencial do movimento do capital.

Conceito de tendência: operação de forças subjacentes ao processo econômico real que se impõe de forma persistente e dominante.Marx sempre assinala, na configuração de uma tendência que opera como lei, a contraposição de forças opostas à dominantes as quais atuam no mesmo plano de abstração e são oriundas do mesmo processo que constitui a tendência. A tendência é assim um processo contraditório, mas não é indeterminado em seu movimento essencial. Nessa configuração de forças, uma se constitui em “polo” ou momento dominante e as demais em momentos dominados.

Conceitos fundamentais:
  • Seja  “C” o valor da maquinaria , matérias-primas e etc (medidos em número de horas de trabalho socialmente necessárias para a sua produção).
  • Seja “V” o valor da força de trabalho, calculado em termos do número de horas de trabalho socialmente necessárias para a reprodução da força de trabalho.
  • Seja s o excesso de valor que a força de trabalho produz, ou seja, a mais-valia.
  • Temos: Valor = C+ V + S
Conceitos:

 Seja (c/v) a assim chamada composição orgânica do capital.
 Seja (s/v) a taxa de mais-valia.
 Seja (s/v+c) a taxa de lucro.
         
         Temos que:

s/(v+c) = (s/v)/[(c/v)+(v/v)]=(s/v)/[1+(c/v)].

         Se a taxa de mais-valia permanecer constante, a elevação da composição orgânica do capital provocará uma queda da taxa de lucro.†
        O desenvolvimento das forças produtivas no capitalismo gera uma elevação persistente da composição orgânica do capital (mecanização dos processos produtivos), a qual não é acompanhada por um aumento na mesma proporção na taxa de mais-valia.O progresso técnico é necessariamente “poupador de trabalho” de forma que haverá uma gradual substituição de trabalho por capital, gerando assim um aumento da composição orgânica do capital.No longo-prazo, a taxa de lucro tende a zero.
        Haveria, por certo, algumas “influências antagônicas” (como, por exemplo, a elevação na “intensidade de espoliação” e as quedas no valor dos elementos constitutivos do capital constante) que retardariam a redução da taxa de lucro, embora seus efeitos não fossem suficientes para contrabalançar o efeito da elevação da composição orgânica do capital.

Fonte: http://joseluisoreiro.com.br/site/link/439da44cd5a0196d228ac3cda2b094c5565ee5be.pdf

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8- Noção de Riqueza de uma economia nacional na Economia Política de Adam Smith

Escrito por Economia101

Adam Smith deixa claro que a riqueza de uma economia nacional está em função do acumulo de capital. Em meio ao contexto político, econômico e social de sua época ele questiona a maneira de se fazer política econômica. Em sua obra: “Uma Investigação sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Nações” trabalha empiricamente na justificativa dos melhores fatores como causas da riqueza das nações. É nesse sentido que Smith fala do acumulo de capital como o fator que aumenta a riqueza das nações. Assim deriva que o acumulo de capital vem da riqueza gerada pelo trabalho na produção de mercadorias. Ele fala como deve ser feita a organização social desse trabalho gerador do acumulo de capital e como deve ser tratada a relação da produção com o mercado. Através do preço natural - que é o preço de estabilidade de um produto- ele mostra que esse preço é subdividido em renda da terra, salário e lucro. O salário, e a renda da terra com um sentido estrito de consumo e já o lucro, ou o acumulo de capital, é o fator decisivo que expande o mercado, aumenta os empregos e aumenta a divisão social do trabalho, logo aumentando a riqueza das nações. Por fim, em relação ao modo de produção ele dá ênfase na divisão social do trabalho tendo como exemplo clássico o modo de produção da fábrica de alfinetes, pois esse modo gera uma especialização da produção e uma vantagem comparada de produtos em relação às outras nações - uma conquista de mercado. Já em relação ao mercado, da ênfase a não intervenção política governamental sobre eles, uma vez que o mercado auto regula-se - a mão invisível – ou seja, a produção naturalmente se adapta ao mercado.

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25 - Tendência endógena ao desenvolvimento das forças produtivas no Capitalismo

Escrito por ProEconomia

Tendo como base os 3 volumes do livro de Karl Marx "O Capital", iremos falar um pouco do que seria as tendencias internas ao se desenvolver a produção no capitalismo.
 Podemos dividir este desenvolvimento em 3 fases, a parte jovem, a madura e a senil, devemos notar então que ao passar do tempo o capitalismo vai se desenvolvendo, porem Marx Alerta que seu proprio desenvolvimento endógeno o leva para o colapso de seu sistema.
 Esta presente na fase juvenil do capitalismo a expansão colonial, o capitalismo industrial e as crises juvenis de superprodução, gerando a acensão e consolidação do estado burgues. 
 Entramos na segunda etapa com o capitalismo maduro, surge os seguintes pontos, rupturas periféricas, o capitalimos industrial financeiro e uma segunda crise de superprodução. O sistema resistira a essa crise, porem alguns males a sociedade, dando inicio a terceira fase do desenvolvimento do sistema.
 No Capitalismo senil teremos as recolonizações periféricas, o capitalismo financiarizado (com uma hipertrófica financeira), gerando a ultima crise de superprodução do capitalismo e com isso o colapso do sistema capitalista. 

Fontes: http://resistir.info/crise/beinstein_04nov08_p.html
              http://crisesdocapitalismosegundokarlmarx.blogspot.com.br/

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10 - Funcionamento do mercado no curto prazo e longo prazo: preço de mercado e preço natural

Escrito por ProEconomia

Segundo a teoria de David Ricardo, todos tem uma tendência a ter um lucro uniforme. Todo capitalista tenta à curto prazo ter o monopólio do mercado para conseguir um lucro extraordinário, utilizando o preço de mercado, o problema é que surgirão concorrentes, e para os concorrentes entrar no mercado, o preço precisa ser menor na venda do mesmo produto. Assim, ambos acabarão por baixar seu preço por causa da livre concorrência, criando então um preço natural, que gerará um lucro uniforme à longo prazo. Simplificando:
*Novo produto > monopólio > preço de mercado > lucro extraordinário > mesmo produto no mercado > concorrência > preço natural (menor que o preço de mercado) > lucro uniforme à longo prazo


  • Preço de mercado: verdadeiro preço da mercadoria, determinado pelas forças de oferta e procura.
  • Preço natural: preço da venda equivale apenas ao suficiente para dar lucro.


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13ª Sepex

De 22 de outubro a 01 de novembro estará acontecendo a sepex (Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão) na ufsc oferecendo muitos minicursos gratuitos, sendo alguns aberto para a comunidade .

Lista com informações e cursos oferecidos:  http://sepex.ufsc.br/minicursos/

Inscrição: http://inscricoes1.sepex.ufsc.br/
 

Alto valor dos carros

O alto valor pago em impostos no setor automotivo brasileiro não é novidade mais muito se fala sobre esse assunto sem se saber realmente quais são as taxas atribuídas ao veículo, segundo Milad Kalume Neto, da consultoria Jato Dynamics do Brasil que afirma que há cinco fatores relevantes para o alto preço que são: os tributos diretos incidentes no veículo, os tributos indiretos, a infraestrutura precária, a logística inadequada e a alta demanda.






fonte: http://exame.abril.com.br/economia/noticias/carros-11

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

1 – Capitalismo como Economia Mercantil, Monetária e Financeira, com trabalho livre e propriedade privada

Escrito por Matheus Fagundes Siqueira

Capitalismo é uma organização econômica em que as atividades de produção e distribuição produzem uma divisão da sociedade em duas classes contrárias: a dos possuidores dos meios de produção(capital) e a do proletariado industrial e rural(trabalhadores)¹

Mercantil:
Podemos dizer que o capitalismo é uma economia mercantil pois sua produção é destinada ao mercado (encontro de produtores e consumidores) e tem como objetivo o lucro. “Tudo é mercantilizado não só a terra, os instrumentos de trabalho, as máquinas, o capital-dinheiro, mas também a própria força de trabalho. Nas origens do capitalismo, há precisamente esta generalização da produção e da circulação de mercadorias na sociedade. As concentrações do capitalismo, que o levarão a desaparecer, provêm todas, em última análise, das concentrações inerentes à própria produção mercantil.” ²
Desde os clássicos as operações no mercado são consideradas centrais no capitalismo, mas à medida que cresciam e se desenvolviam surgiam problemas como o monopólio e bolhas.
Já outros afirmaram que a economia de mercado sempre tendia ao equilíbrio de preços e demanda.

Divisão social do trabalho: produção individual para a produção coletiva (social) e produtor individual especializado e consumidor com consumo múltiplo.

Monetária e Financeira: D – M – M’ – D’ 
O capital é utilizado para produzir mais capital (dinheiro produz dinheiro). O detentor do capital o utiliza para comprar insumos e mão de obra (fatores de produção) para produzir uma nova mercadoria vender com lucro para acumular mais capital continuando esse ciclo vicioso. Dinheiro pode gerar mais dinheiro: expectativa de geração de renda e de valorização das mercadorias de longa duração (capital e ativos).
Ativos  produzíveis (máquina)  e ativos não produzíveis (ativos financeiros: ações, caderneta de poupança)


E também é uma economia financeira pois necessita captar o capital (que não necessariamente precisa ser do capitalista que o utilizará) necessário para começar uma produção. Ele pode utilizar o seu próprio capital, pode pegar empréstimo ou captar de outras poupanças.

O peso dos bancos na economia tornou-se ainda mais elevado. Isso porque é a partir deles que as atividades produtivas, na cidade ou no campo, passaram a ser financiadas. Os bancos também atuam diretamente no desenvolvimento econômico, negociando empréstimos, faturando por meio de juros e transformando ações e dívidas em “ativos”, que são comercializados como se fossem mercadorias.³

Podemos definir capital como excedente de uma produção anterior não consumida.

Propriedade Privada e Trabalho Livre e Assalariado:
A propriedade privada é essencial para o capitalismo, pois todos os meios de produção estão nas mãos dos patrões (capitalistas) e tem fins lucrativos. Organização da produção na empresa capitalista: reunião dos meios de produção na empresa para geração de produto para ser vendido no mercado com objetivo de lucro. O trabalhador é livre (não escravo e sem vínculo de obrigação feudal) e desprovido dos meios de produção apenas tem a sua força de trabalho para vender por uma remuneração (salário), que é determinada pelo mercado. Esse salário não corresponde à sua produção total tendo o seu excedente (mais-valia) apropriado pelo capitalista. O salário é utilizado para compra de produtos para sobrevivência do proletário e sua família gerando um fluxo contínuo do dinheiro. O trabalho livre e assalariado é mais interessante para o capitalismo pois gera um mercado consumidor (demanda).

Essa forma de organização social faz surgir alguns dilemas e questionamentos que dão debatidos continuamente até a atualidade:
Há justiça social? Eficiência? O salário é uma remuneração justa ao trabalhador pela sua contribuição à produção social? Ele é explorado pelos capitalistas?


Fontes:
¹ Dicionário Michaelis pg. 160
² http://www.marxists.org/.../mandel/1981/mes/capitalismo.htm
³ 
http://www.mundoeducacao.com/geografia/capitalismo-financeiro.htm
O Livro da Economia




11 - Metáfora da Mão Invisível


A grande contribuição de Adam Smith para o Pensamento Econômico é exatamente a chamada "Teoria da Mão Invisível". 

Para este autor todos aplicam o seu capital para que ele renda o mais possível. A pessoa ao fazer isto não tem em conta o interesse geral da comunidade, mas sim o seu próprio interesse – neste sentido é egoísta. O que Adam Smith defende é que ao promover o interesse pessoal, a indivíduo acaba por ajudar na prospecção do Interesse Geral e coletivo. Dizia ele, que não pelo benevolência do padeiro ou do açougueiro que nós temos o nosso jantar, mas é pelo egoísmo deles, pois os homens agindo segundo seu próprio interesse é que todos se ajudam mutuamente 

Neste caminho ele é conduzido e guiado por uma espécie de Mão Invisível. 

Adam Smith acredita então que ao conduzir e perseguir os seus interesses, o homem acabo por beneficiar a sociedade como um todo de uma maneira mais eficaz. 

Graças à mão invisível não há necessidade de fixar o preço. Por exemplo, a Inflação é corrigida por um reequilibro entre Oferta e Procura, reequilibro esse que seria atingido e conduzido pela Mão Invisível, é pois o início da Glorificação do Mercado que Adam Smith preconiza.