segunda-feira, 10 de novembro de 2014

B6 - Paradoxo da Água e do Diamente

Por Matheus Fagundes Siqueira



"Porque o diamante, um supérfluo, é muito mais caro do que a água, sendo que ela é indispensável e essencial para nós?" Essa é uma comparação para melhor explicar sobre a utilidade marginal.

Quando estamos com sede o primeiro copo de água terá grande utilidade (satisfação) mas a medida que vamos tomando mais água já estamos nos saciando e a utilidade acrescida por cada copo a mais vai decrescendo até chegar um ponto em que estando saciado não pensa em consumir mais. 

Já diamantes, objetos raros e desejados, tem sua utilidade marginal muito grande.

Comparando o preço de ambos entendemos melhor. A  água dada sua abundância, e pequena utilidade marginal, é muito barata, já o diamante dado á satisfação e prazer que concede, e pela sua raridade e escassez, tem grande demanda e utilidade marginal, consequentemente atinge altíssimos preços.

Para os marginalistas não é a utilidade total que importa mas sim a satisfação acrescentada a partir do momento que consumimos a próxima unidade.

Utilidade marginal: utilidade da última unidade consumida
"Não há nada de mais útil que a água, mas ela não pode quase nada comprar; dificilmente teria bens com os quais trocá-la. Um diamante, pelo contrario, quase não tem nenhum valor quanto ao seu uso, mas se encontrará frequentemente uma grande quantidade de outros bens com o qual trocá-lo." Adam Smith
Para William Stanley Jevons (1835-1882) as mercadorias abundantes serão baratas, mesmo se forem essenciais à vida, pois, a utilidade marginal a cada acréscimo de unidade delas é pequena, já mercadorias escassas, serão caras, pois cada unidade adicional traz grande satisfação, dessa forma ele terá maior disposição para pagar. 


Fonte:
www.oeconomista.com.br/arquivos/pensando_como_um_economista.pdf
http://www.ie.ufrj.br/hpp/intranet/pdfs/aula_3_2013_1.pdf
A Era do Economista

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